sábado, 24 de setembro de 2011

(Elizabeth) Erzsébet Báthory - Condessa Sanguinária




A história da humanidade é marcada por tragédias e crimes. A humanidade teve que passar por muitos estágios para chegar ao complexo modo em que vivemos atualmente. Houve um tempo em que vivíamos apenas para nos alimentar, houve um tempo em que vivíamos para nos defender, houve um tempo em que uma falsa instituição queimava pessoas vivas, houve um tempo em que Reis tiranos torturavam e matavam o seu próprio povo. Na Roma Antiga era normal homens manter relações sexuais com crianças, já em outras civilizações era comum o sacrifício das mesmas para os seus deuses. Tudo isso pode soar horrendo para nós hoje, mas na época era mais do que normal. Ainda hoje compactuamos com práticas seculares que não ficaram para trás e que nos envergonham, como a mutilação genital feminina em algumas tribos na África e o genocídio de alguns povos como os ocorridos em Ruanda e no Kosovo nos anos 90.

Entretanto, através dos séculos, surgiram pessoas que mesmo em uma época em que era comum a tortura e a morte, essas pessoas chocaram a todos por sua crueldade e perversidade. Um exemplo é o do Príncipe romeno do século XIV que deu origem às histórias das criaturas da noite: OS VAMPIROS. Vlad III, conhecido como Vlad Tepes (Vlad O Empalador) ou simplesmente Drácula (Filho do Dragão).


A busca obsessiva pela beleza pode ter transformado essa condessa de família tradicional na Hungria em uma assassina cruel e sem escrúpulos com suas vítimas.

Elizabeth Báthory nasceu no dia 7 de agosto de 1560 na Hungria. Essa jovem cresceu em uma época em que os turcos conquistaram a maior parte do território húngaro, que servia de campo de batalha entre os exércitos do Império Otomano e a Áustria dos Habsburgo. Vários autores consideram esse o motivo de seu grande sadismo. A família também tomou partido junto ao protestantismo, que era uma nova forma de oposição ao catolicismo romano.

Desde muito jovem a moça, muito bela, já havia sido prometida em casamento. Aos 11 anos de idade já era noiva de um conde local, mas aos 14 anos engravidou de um camponês e fugiu, para não complicar seu casamento. Não se sabe o fim que a criança teve, mas o casamento ocorreu no ano seguinte.

Acredita-se que durante as viagens do Conde, Elisabeth tomava conta dos assuntos do castelo, e a partir daí começou a aflorar seu lado sádico. Além de maltratar os empregados, ela era famosa apelo comportamento arbitrário e pela crueldade com quem infringia as regras. Ela costumava espetar agulhas em partes sensíveis do corpo, como embaixo das unhas e mandava as vítimas ficarem nuas na neve para que fossem banhadas com água fria e morressem congeladas. Existem relatos de que ela teria aberto a mandíbula de uma criada até que os cantos de sua boca rasgassem.


O marido de Elisabeth apoiava esse tipo de atitude e se juntava a ela. Ele ensinou-a a cobrir uma mulher de mel para que insetos viessem atacar a vítima.

A lenda de sua obsessão por beleza veio quando ela estava se penteando e uma empregada acidentalmente puxou seus cabelos. Ela teria espancado a empregada até a morte e seu sangue espirrou na mão de Elisabeth. Acreditando que aquele sangue havia rejuvenescido sua pele, surgiram histórias de que ela se banhava em sangue para se manter bela.

Apesar de toda a sua crueldade, existem relatos de que Elisabeth era uma boa mãe para seus três filhos que teve com o conde.

Elisabeth ficou viúva em 1604, e isso parece ter aumentado ainda mais sua insanidade mental. Ela mudou-se para Viena e chegou a conhecer outras mulheres que a incentivaram a continuar e refinar seus métodos de tortura e assassinato.

Os nomes de todas as suas vítimas só foram descobertos quando uma investigação para verificar as dívidas do marido teve acesso a sua agenda pessoal, que continha o nome de mais de 650 vítimas registradas com sua própria letra. Durante seu julgamento, não foram encontradas provas de seus atos, apenas testemunhas que a acusavam.

A condessa ficou na prisão por três anos, até sua morte em 1614.

Cem anos depois, o padre jesuíta Laszlo Turoczy localizou alguns documentos originais do julgamento e recolheu histórias que circulavam entre os habitantes locais. Foi com base nesses documentos que surgiu a lenda de que Elisabeth se banhava em sangue para manter a beleza de sua pele. De acordo com essa lenda, existia em um calabouço uma gaiola com lâminas pendurada no teto, onde os condenados eram colocados e espetados com lanças, para se moverem e se cortarem. Esse sangue caia em um recipiente para os banhos de Elisabeth.

Um artigo relacionado, resumido, mas muito informativo:


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Cradle of Filth nymphetamine

Ouvindo esta cancão me inspiro a escrever meus mais fúnebres romances... essa musica me transmite sabedoria, esta por sua vez muito bem usada para escrever textos, obras, ou ate mesmo poucas linhas... mas o que importa não eh a quantidade, mas sim a qualidade...

As Crônicas Vampirescas (The Vampire Chronicles) – Anne Rice

Livro 1 – Entrevista com o Vampiro






As “Crônicas Vampirescas” era para ser uma trilogia e acabou rendendo 10 livros. Este teve uma excelente adaptação para o cinema (Vide Top 10 filmes de vampiros), embora a história tenha sido alterada para a versão cinematográfica, em 1994. O conflito básico de Louis está presente tanto no livro como no filme, mas os motivos de sua transformação, entre outras coisas, tem uma diferente base. Se puderem achar a excelente tradução de Clarice Lispector, recomendo altamente. Só tem a versão importada daquelas mais simples no submarino. Em português, vale a pena conferir a tradução da Clarice Linspector.
Evil is a point of view. God kills indiscriminately, and so shall we. For no creatures under God are as we are; none so like him as ourselves. (Lestat – no filme homônimo)
Escrito em 1973 e publicado em 1976, o romance já é um clássico. Apresenta o enigmático e complexo vampiro Lestat, cuja personalidade e cujos motivos serão abordados de forma mais profunda na obra seguinte, “O Vampiro Lestat”, cuja leitura também recomendo.
Locked together in hatred. I can hate Lestat. But I can’t hate you, Louis. Louis, my love, I was mortal until you gave me your immortal kiss. You became my mother and my father, and so I’m yours forever. But now it’s time to end it, Louis. Now it’s time to leave him. (Claudia – no filme homônimo)
Para baixar: aqui (obs: o livro esta em Inglês) 

Livro 2 – O Vampiro Lestat

Lestat é o principal anti-herói (ou herói, dependendo do ponto de vista) das “Crônicas Vampirescas” de Anne Rice. Ele é perverso, mau, sádico e sedutor. Tudo ao mesmo tempo.
Segundo livro das “Crônicas Vampirescas”, um dos grandes clássicos de Anne Rice, este livro narra a história do carismático vampiro Lestat de Lioncourt, a partir de seus dias como humano vivendo no castelo de seu pai, passando por seu encontro com o vampiro que o transformou, até o encontro com Akasha, a “Rainha dos Condenados”. A partir daí a história continua no livro A Rainha dos Condenados.
Infelizmente, o filme “A Rainha dos Condenados” destruiu toda a profundidade destas duas partes da obra de Anne Rice, ao contrário do filme “Entrevista com o Vampiro”. Muita coisa se perdeu e eu aconselho distância deste filme. Não digo o mesmo quanto ao segundo livro nem o terceiro, do qual falarei mais a seguir, que são obras imprescindíveis na biblioteca e no “currículo literário” de qualquer bom fã destes seres carismáticos e complexos a que chamamos de vampiros.
Para Baixar: Aqui
Livro 3 – A Rainha dos Condenados

Em “A Rainha dos Condenados”, Anne Rice, com maestria, nos leva a conhecer a história por trás do surgimento dos vampiros – ao menos no universo por ela criado. Este é o livro com mais suspense e mais denso das Crônicas Vampirescas, confesso que não conseguia parar de ler, acabei devorando o livro em muito touco tempo. As descrições são extremamente minuciosas, levando-nos realmente a visualizar os locais em que se encontram os personagens. Há diversos tipos de vampiros, desde os jovens e opositores ao status quo, como Baby Jenk, os românticos como Armand e Daniel,  entre outros. A organização Talamasca estuda a história destes seres.  Reunidos em torno de Lestat, mortais e imortais respondem ao chamado de sua música quase hipnótica, levando-os a um final surpreendente. O som de Lestat desperta a rainha Akasha, a mãe dos vampiros, a encarnação da força maléfica feminina, como no arquétipo, uma espécie de Lilith – disposta a escolher os justos, entre os vampiros, por meio de um banho de sangue. Atreva-se a não seguir hipnoticamente a leitura até que chegue à última página.
Para baixar: aqui 

The Temple Of The Vampire - Vampire Bible

Eu sou um vampiro..assim começa a grande obra, um livro que através dos tempos seria taxado como proibido, uma leitura das mentes proibidas, onde eles, persistem ou não ate os dias atuais, este livro.. acusado anteriormente como o "Livro Proibido" era, ou ainda é, denominado como a Bíblia dos Vampiros.


Ele traz em sua obra obscura alguns momentos interessantes e ao mesmo tempo envolventes como: 
  • Os chamados dos Deus não Mortos
  • O sacrifício
  • A Câmara Ritual
  • Simbolos do Ritual Magico
Realmente uma leitura para poucos, pois esta cultura obscura não esta aqui para todos, mas apara os poucos que se interessam a aprender mais sobre esta cultura tao fascinantes como dos Vampiros.

Vou disponibilizar esta obra tanto na versão original (inglês) como a Traduzida para o português.
  • portugues: aqui.
  • Inglês (versao original): aqui

segunda-feira, 18 de julho de 2011

As viagens de Marco Pólo


(Veneza, 15 de setembro de 1254– Veneza,29 de janeiro de 1324) foi um mercador,embaixador explorador. Nasceu na República de Veneza no fim da Idade Média. Juntamente com o seu pai, Nicolau Polo (Niccolò), e o seu tio, Matteo, foi um dos primeiros ocidentais a percorrer a Rota da Seda. Partiram no início de1272do porto de Laiassus (Layes) na Armênia. O relato detalhado das suas viagens pelo oriente, incluindo a China, foi durante muito tempo uma das poucas fontes de informação sobre a Ásia no Ocidente.


As Viagens é o nome usual para o livro de viagens de Marco Polo, Il Milione (OMilione, abreviação para Emilione, o apelido de família de Marco). O livro é um diário de suas viagens ao longo da Rota da Seda até à China, que ele chama Cathay (norte da China) e Manji (sul da China). Polo ditou o livro a um escritor de romances,Rustichello da Pisa, enquanto estava preso em Gênova de 1298-1299.
As viagens é dividido em quatro livros. O primeiro livro descreve as terras do Oriente Médio e Ásia Central que Marco encontrou em seu caminho para a China. O segundo livro descreve a China e o tribunal de Kublai Khan. O terceiro livro descreve alguma das regiões costeiras do Leste: Japão, Índia, Sudeste Asiático, a costa leste da África. Por último, o quarto livro descreve algumas das guerras recentes entre os Mongóis e algumas regiões do Norte, como a Rússia.
As viagens era um raro sucesso popular em uma era anterior à impressão. Os livros foram traduzidos em muitas línguas européias durante a vida de Marco Polo, mas os manuscritos originais foram perdidos.
Além de super empolgante, a leitura deste nos traz algumas curiosidades, uma leitura muito interessante! 


domingo, 1 de maio de 2011

The Walking Dead – Robert Kirkman, Tony Moore e Charlie Adlard



The Walking Dead é uma história em quadrinhos mensal, Norte-Americana, publicada pela Image Comics desde 2003. Criada por Robert Kirkman com a arte de Tony Moore e Charlie Adlard. A história foca um grupo de pessoas comuns tentando sobreviver no que se tornou o mundo após uma infestação de zumbis. Um dos pontos fortes da série é ir além da pura e simples carnifiça e explorar também conflitos internos, disputas de poder e até mesmo levantar críticas sociais.

A História de The Walking Dead
Começa mostrando Rick, um policial do interior que é baleado e entra em coma. Ao acordar ele encontra tudo em um estado de caos. A cidade está infestada de pessoas de aspecto macabro, comedores de gente. Desesperado, Rick vai para a sua casa e a encontra ocupada por seu vizinhos. Logo ele resolve ir para os grandes centros na esperança de que estivessem seguros. A partir dai começa sua jornada. Rick encontra outros refugiados, que precisam lutar por sua sobrevivencia dia após dia, lutando também contra o pior de cada um.

The Walking Dead está sendo adaptada para série de TV, que estreou com grande sucesso e já possui uma segunda temporada programada. Faça download de todos as revistas, edição por edição,  no link:


domingo, 17 de abril de 2011

Malleus Maleficarum - Heinrich Kramer e Jacob Sprenger

Malleus Maleficarum (traduzido para português como Martelo das Feiticeiras ou Martelo das Bruxas) é um livro escrito em 1484 e publicado em 1486 (ou 1487), por dois monges alemães dominicanos, Heinrich Kramer e James Sprenger, que se tornou uma espécie de "manual contra a bruxaria". O livro foi amplamente utilizado pelos inquisidores por aproximadamente duzentos e cinqüenta anos, até o fim da Santa Inquisição, e servia para identificar bruxas e os malefícios causados por elas, além dos procedimentos legais para acusá-las e condená-las.

No início do século IX, havia a crença popular sobre existência de bruxos que, através de artifícios sobrenaturais, eram capazes de provocar discórdia, doenças e morte. Por sua vez, a Igreja não aceitava a existência de bruxos e ainda, baseado no Conselho eclesiástico de São Patrício (St. Patrick), afirmava que "um cristão que acreditasse em vampiros, era o mesmo que declarar-se bruxo, confesso ao demônio" e "pessoas com crenças não poderiam ser aceitas pela Igreja a menos que revogue com suas palavras o crime que cometeu".
Na segunda metade do século X já havia penalidades severas para quem fizesse uso de artes mágicas. No século XIV (1326) a Igreja autoriza a Inquisição a investigar os casos de bruxaria. Pouco mais de cem anos depois, em 1430, teólogos cristãos começam a escrever livros que "provam" a existência de bruxos. O livro Formicarius, escrito por Thomas de Brabant, em 1480, aborda a relação entre o homem e a bruxaria.
Em uma sociedade na qual a religiosidade, política, sexualidade e artes estavam interligadas e sob o domínio da Igreja, transgredir as normas de conduta em apenas um desses campos, acarretaria, por conseqüência, numa transgressão generalizada e direta sobre o poder do clero. Dessa forma, sob o papado de Inocêncio VIII, o Malleus Maleficarum nasceu da necessidade que a Igreja Católica tinha de organizar e legitimar suas práticas, principalmente quando relacionadas à Santa Inquisição, que já atuava desde o final do século XII. Até aquele momento, não havia uma referência oficial que abordasse a questão da bruxaria. Fazia-se necessário um documento escrito, aprovado pelo corpo eclesiástico, que tivesse valor legal e determinasse com maior precisão possível, as práticas de feitiçaria e suas respectivas punições.
Heinrich Kramer e James Sprenger, através de uma bula de Inocêncio VIII, foram nomeados inquisidores para que investigassem as práticas de bruxaria nas províncias do norte da Alemanha e incumbidos de produzir a obra que institucionaliza-se e legitima-se a ação da Igreja. Por aproximadamente dois anos, encarregaram-se da produção do espesso trabalho de mais de quatrocentas páginas. Por fim, o Formicarius foi acoplado e passou a fazer parte do tratado eclesiástico intitulado Malleus Maleficarum. A imprensa, recém surgida, facilitou a divulgação da campanha movida pela Igreja contra as feiticeiras.


O livro é interessantíssimo, vale a pena conferir: link (em português)